Serviços de entrega ameaçam paralisar, e agora?
Devido a pandemia de coronavírus chegando ao Brasil, os serviços de entrega ameaçam paralisar. Os Correios – responsáveis pela execução do sistema de envio e entrega de correspondências e mercadorias da maior parte das empresas e população em geral – adotaram algumas medidas a fim de minimizar os impactos da epidemia global, se referindo aos seus empregados e ao atendimento à população.
Segundo nota divulgada pelos Correios, as rotinas de atendimento e operacionais estão funcionando com contingente reduzido, mas seguem atendendo a população em todo o país.
Os serviços, inclusive SEDEX e PAC, continuam sendo postados e entregues regularmente. Orientações sobre a prevenção ao COVID-19 também estão sendo divulgadas nas unidades de atendimento e nas redes sociais da empresa.
A fim de evitar aglomerações, aconselharam aos clientes sobre a disponibilidade dos canais eletrônicos de atendimento, como o aplicativo Correios, que contempla o serviço de pré-postagem e rastreamento, além da Central de Atendimento disponível no site da empresa.
Manter distância das ruas e evitar contato físico com as pessoas ajuda a controlar o alastramento do Covid-19. Com isso, esta reação da população em meio a pandemia se torna uma ameaça para a sobrevivência de pequenos e grandes negócios.
Com a diminuição da população nas ruas, os estabelecimentos ficarão vazios e isso pode provocar uma queda abrupta do consumo de maneira geral nos comércios de diversos setores.
Saiba quais as alternativas para driblar a paralisação dos serviços de entrega
É necessário se pensar em alternativas para a baixa nas vendas, e uma das soluções é trabalhar com os serviços de entregas, firmando vínculos com transportadoras e distribuidoras, além de pessoas que atuam com serviços de frete, mas lembrando sempre de garantir qualidade na entrega dos produtos.
Procure por empresas e pessoas que ofereçam seguro em seus serviços.
Delivery
O serviço de delivery é diversificado e neste momento recebe o significado de oportunidade, podendo ajudar diversos tipos de estabelecimentos.
A Uber e as demais empresas de transporte e entregas via aplicativos anunciaram as medidas que estão sendo tomadas para tentar minimizar os riscos a que seus colaboradores se expõem ao prestar serviços em meio a pandemia. Uma dessas medidas incluem garantia de pagamentos aqueles que necessitarem ficar em casa.
A Rappi diz estar promovendo a conscientização entre seus usuários, clientes e entregadores além de estabelecimentos parceiros, para que se faça o uso das máscaras e álcool gel.
Caso você possua uma pequena empresa, você poderá aderir aos serviços de motoboy para entregar seus produtos, ou até mesmo mobilizar a equipe da empresa para fazer este serviço, determinando um limite de atuação.
Distribuidoras privadas e transportadoras
Como os serviços de entrega ameaçam paralisar, para grandes empresas, o mais recomendado é buscar por distribuidoras privadas e transportadoras.
Além disso, vale lembrar que a internet é um terreno que se mantem sempre fértil para divulgar ações deste tipo, ainda mais nesta situação.
Aproveite para divulgar as novidades e as medidas adotadas pela sua empresa para driblar a epidemia com segurança.
Uma opção é oferecer os serviços de entrega em horários alternativos, não comercial, de forma que se possa aumentar a cartela de clientes, atendendo pedidos até em horários noturnos.
Mas fique atento aos custos adicionais desta opção!
Diversificar no pagamento
Pode-se ampliar as opções de pagamento de forma que se atenda todos os tipos de clientes, tanto quem quer pagar à vista, como quem fará pagamento em cartão, ou ainda atender a transferências e pagamentos via aplicativos, de forma que se evite contato com a maquininha.
Alerta com os serviços de entrega!
Se sua empresa aderir aos serviços de entrega, é importante lembrar que ninguém está livre deste vírus, e que ele também é uma ameaça aos profissionais do setor de transportes, como os caminhoneiros, motoristas de ônibus e vans.
Vale lembrar que o risco é maior nos veículos que são compartilhados e transportes públicos.
O vírus que surgiu na China em dezembro de 2019 já chegou a 100 países, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A Amazon – empresa transnacional de tecnologia dos Estados Unidos – enviou um e-mail às empresas de transporte, pedindo que os colaboradores da cadeia de transporte lavem as mãos regularmente. Os motoristas também devem desinfetar o volante e outras partes dos caminhões e vans.
É importante lembrar que é necessário pensar sobre a cobrança no serviço de entrega, caso sua empresa tenha a possibilidade de fazer isso sem a contratação de terceiros.
É necessário definir as regiões que serão atendidas e a taxa para entrega.
Mantenha-se atento aos noticiários e faça a sua parte, evite aglomerações, mantenha as mãos sempre limpas e higienizadas, evite contato com pessoas que estejam com suspeita.
Em nosso blog disponibilizaremos mais informações para ajudar você e a sua empresa a vencerem esta crise.