As projeções para vendas pelo e-commerce em 2022 são otimistas
As vendas pelo e-commerce no Brasil vem crescendo a cada ano, segundo pesquisas realizadas por diversas empresas e organizações dedicadas com comércio digital no país.
No começo do ano, houve um aumento de 20,56% no consumo de produtos físicos e de entretenimento, como por exemplo as plataformas de streaming. Isso de acordo com os números apresentados pela MCC-ENET, uma pesquisa realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Economia Digital e a Companhia Compre & Confie. O estudo foi feito comparando os meses de janeiro deste ano e do ano passado.
Ainda seguindo os dados oferecidos pela pesquisa, as vendas pelo e-commerce cresceram 16,14% entre os meses de janeiro de 2021 e janeiro de 2022. Mostrando que os hábitos de consumo dos brasileiros não estão mudando mesmo após a reabertura das lojas físicas.
Afinal, fazer compras online oferece muitos benefícios tanto para os clientes quanto para as empresas. Além do e-commerce ser uma loja que funciona a qualquer momento do dia, ela também não tem limites físicos.
“Pensando estrategicamente, o e-commerce é um canal muito interessante para uma loja, pois elas conseguem ter uma perenidade no mercado e ter um crescimento exponencial. Sem isso, as empresas estariam regionalizadas e mais restritas no quesito estratégico e de crescimento”, comenta o CEO da Nairuz, Rafael Queiroz.
Categorias que se destacaram nas vendas pelo e-commerce
Entre os principais produtos mais vendidos pelo e-commerce, as categorias que mais se destacaram foi:
- Informática e comunicação: 43,1%;
- Móveis e eletrodomésticos: 28,2%
- Vestuários e calçados: 10,3%;
- Perfumaria e cosméticos: 7%;
- Produtos alimentícios: 3,9%.
Comparando os meses de janeiro de 2021 e 2022, tivemos também um aumento significativo nas vendas pelo e-commerce de acordo com a região; destaque para as regiões Norte e Centro-Oeste, que cresceram 33,49% e 28,87%, respectivamente. Já as regiões Nordeste, Sul e Sudeste, apresentaram um aumento de 27,35%, 23,19% e 17,22%, respectivamente.
Outro aspecto positivo a se destacar: a pesquisa mostra que nos 12 meses analisados (jan/2021 a jan/2022), houve uma variação positiva de 25,31% em relação ao faturamento no mercado digital. Um número que chama muito atenção é o crescimento no pagamento através do PIX durante o ano de 2021. O ano fechou com um crescimento de 4% nas vendas por esse meio de pagamento, perdendo somente para o cartão de crédito e boleto.
Outros números interessantes para o e-commerce brasileiro:
- Entre outubro e dezembro de 2021, 18,5% dos usuários de internet fizeram pelo menos uma compra online;
- Em 2021, as vendas pelo PIX representaram 2,4% do total de vendas pelo e-commerce (de acordo com a Neotrust);
- A categoria que mais se destacou em vendas pelo PIX foi a de moda e acessórios;
- O e-commerce bateu recorde de vendas em 2021, atingindo um total de R$161 bilhões em movimentações financeiras
- O ticket médio aumentou 8,6% no ano passado, alcançando a marca de R $455 por compra.
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Dados das projeções para vendas pelo e-commerce em 2022
De acordo com as projeções do Neotrust, empresa responsável por 85% do e-commerce do país, a tendência no aumento das vendas continuará pelo ano de 2022. Mesmo com as lojas físicas voltando a funcionar com a capacidade total, o mercado digital continuará sua expansão no futuro.
“A reabertura das lojas físicas já causaram uma queda nas compras online, mas não afetarão a tendência das pessoas passarem a comprar mais digitalmente”, diz Rafael.
Ainda com o dólar ainda em alta, a inflação e a queda no PIB brasileiro, os números apontam mais um recorde de vendas no final do ano, que deve fechar em R $174 bilhões em movimentações.
Outros números como o volume de pedidos e ticket médio também devem aumentar em 8% e 1%, respectivamente. As categorias de eletrônicos e eletroportáteis devem ser as mais vendidas durante todo o ano, seguido por alimentos e bebidas. A parte de telefonia promete movimentar em torno de R $30 bilhões até o final do ano.
Toda essa movimentação promete um aumento de lojas que buscam o seu espaço online. Por isso, as empresas devem estar preparadas para não só atingir todo esse público, mas também oferecer melhores experiências no mundo digital.
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