Atualmente, a interação entre a empresa e os seus clientes vem sendo intensificada por muitas companhias, e essa prática está cada vez mais associada com o Marketing de Comunidade. Trata-se de uma estratégia que busca criar e manter a sua empresa ainda mais próxima dos consumidores.
Mas além disso, esse tipo de marketing faz um acompanhamento de suas ações e movimentos na tentativa de oferecer produtos ou serviços melhores e, sobretudo, trazer uma experiência satisfatória.
A partir do momento em que a sua empresa passa a aplicar o marketing de comunidade, ela ganha a fidelidade, a admiração e o amor das pessoas envolvidas.
Por sua vez, o conceito de comunidade pode ter várias interpretações. Ao perguntar para uma pessoa sobre o significado da palavra, ela pode associá-la com:
- Tribos;
- Pessoas alternativas;
- Sociedade;
- Pessoas que se juntam para um propósito.
Comunidade no ambiente corporativo
Trazendo essas ideias para o universo empresarial e das marcas, é possível notar que muitas organizações, como negócios de consultoria ambiental licenciamento, estão se apropriando desse conceito plural para conectar clientes e potenciais clientes.
Trata-se de um processo onde as empresas estão descobrindo a força que um grupo de pessoas com interesses comuns tem. Quando esse mesmo grupo passa a se apaixonar por uma determinada marca, as possibilidades aumentam ainda mais para a empresa.
Desde criar comunidades digitais como o Facebook ou no LinkedIn, aplicativos, promover eventos, criar clubes ou ações que possam reunir pessoas para trocar ideias, ou que compartilham jeitos novos de usar um produto, que reclamam ou dão sugestões.
Todos esses fatores reunidos contribuem para que uma empresa possa desenvolver produtos ou serviços cada vez melhores de acordo com a perspectiva do consumidor.
Ou seja, a partir do momento em que uma loja de produtos para ete investe em marketing de comunidade, de certa forma também estará investindo em seus produtos.
Dito isso, vamos agora entender melhor o que de fato é esse tipo de estratégia que vem sendo usado cada vez mais pelas empresas que estão buscando se aproximar do seu público-alvo. Confira:
O que é Marketing de Comunidade?
Resumidamente, o marketing de comunidade é um espaço aberto para promover uma das melhores habilidades humanas: a criatividade. Além disso, trata-se de um espaço reservado para construções coletivas, onde todos os envolvidos nesse movimento ganham.
Em outras palavras, uma comunidade pode ser formada por profissionais que têm experiências com fabricantes de estação de tratamento de água, onde eles podem compartilhar suas vivências na área.
Quando as pessoas estão conectadas a este movimento, naturalmente sentem-se parte da empresa. Ao sentir esse tipo de sensação, na maioria das vezes os clientes podem divulgar ou até mesmo compartilhar a marca publicamente.
Inclusive, esse tipo de ação foi bastante perceptível com as principais marcas de smartphone, onde houve muita dedicação e esforço para promover uma experiência satisfatória aos clientes que utilizam os produtos.
Em algumas vezes, os próprios clientes se juntam para fazer uma ação orgânica, combinando eventos para trocar vivências com o uso de um produto de uma determinada marca.
Por exemplo, a partir do momento em que uma empresa de tratamento de resíduos industriais consegue uma publicidade orgânica, ela bem provavelmente deve estar entre as melhores empresas do segmento.
Contudo, quando esse ambiente de comunidade é criado pela própria marca, ela acaba tendo a liberdade de acompanhar de perto o desenvolvimento desse grande grupo de pessoas.
Por meio desse acompanhamento a própria empresa passa a propor ações orientadas e apresentar novos projetos.
É nesse momento, por exemplo, que a organização pode criar conteúdos educativos sobre adubação orgânica, considerando que é um assunto um tanto complexo para se entender.
Propaganda da marca
Entretanto, na prática, como estas empresas estão aplicando o marketing de comunidade e conquistando clientes que, naturalmente, fazem propaganda de graça para a marca?
Para responder esta pergunta, podemos pegar como exemplo alguns e-commerces de bebibadas. Algumas delas criaram uma comunidade nacional que sequer se interessava pelo produto.
Ao mesmo tempo, mudou o pensamento destas pessoas, o que tirou todas as barreiras existentes que impossibilitavam a compra do produto.
Logo, esta mesma empresa ofereceu aos potenciais clientes o acesso a vários rótulos e valores, o que naturalmente resultou na criação de um clube, onde muitas pessoas se reúnem para discutir assuntos que são pertinentes ao universo que a empresa pertence.
A partir do momento que a empresa percebeu que construiu uma grande base de clientes que se sentem parte dos negócios, foi decidido que alguns “mimos” seriam enviados para as pessoas que fazem parte do clube.
Trata-se de uma forma de agradecimento por tanta identificação com a marca.
Nesse processo, a empresa passou a criar frequentemente conteúdos educativos, mostrando a maneira certa de utilizar o produto, dicas de consumo, ideias para harmonização nas mídias sociais, produtos, rótulos exclusivos e competições.
Consequentemente, esta mesma empresa especializada em bebidas conseguiu reunir centenas de seguidores em suas páginas nas redes sociais. Ou seja, resumidamente, todas estas ações fazem parte do conjunto de estratégias do marketing de comunidade.
Há também a possibilidade de uma única pessoa criar uma comunidade, como é o caso dos influencers digitais, que naturalmente criam uma gigantesca comunidade ao conectar pessoas que possuem interesses em comum.
Experiências integradas
Atualmente esta mesma loja de bebidas já possui uma loja física, onde passou a apostar na experiência omnichannel (experiência online e offline). Na loja, os clientes já possuem todo o suporte necessário para efetuar a compra.
Dentro da loja, os clientes ainda têm acesso aos vídeos onde é mostrado a região onde as bebidas são desenvolvidas. Ter esse tipo de prática dentro de uma loja de bomba dosadora, por exemplo, transparece mais profissionalismo ao consumidor.
A fim de promover uma praticidade ainda maior para os consumidores, a empresa dispõe a opção de fazer o pagamento de maneira digital, comprando as bebidas de maneira online e retirando o produto presencialmente.
Ou seja, todas as ações que a empresa adota, além de se conectar com os seus consumidores, promove uma experiência de compra positiva, de modo que as compras futuras estejam garantidas.
Como gerenciar uma comunidade?
Quando a comunidade da sua empresa já estiver montada, é hora de começar os planejamentos para gerenciá-la.
Caso você pense que só porque conseguiu atrair pessoas e as transformou em membros, que a sua comunidade já está funcional e relevante para os seus objetivos de negócio, adianto que não é bem assim.
É necessário garantir que a produtividade e as interações aconteçam, já que é nesse mesmo lugar que você vai retirar o valor de toda a estratégia. Em outras palavras, é o espaço ideal para que uma fabricante de linha de vida crie campanhas ainda melhores.
Para que você consiga promover o engajamento de todos os envolvidos, é necessário investir nos 3 Cs do gerenciamento de comunidade. São eles: categorização, conteúdo e comunicação.
Categoria
Assim como qualquer estratégia que faz parte do Marketing Digital, a segmentação é essencial para o sucesso das suas ações.
Portanto, não adianta querer tratar todos da sua comunidade de maneira igual se eles interagem e se engajam de formas distintas. Resumidamente, é preciso categorizar cada um dos seus membros. No geral, há quatro tipos de perfis. São eles:
- Novos: acabaram de entrar na comunidade;
- Passivos: já viram valor em fazer parte da comunidade;
- Ativos: sentem a necessidade de contribuir;
- Influentes: mantêm a comunidade ativa.
Após fazer todas estas definições, torna-se ainda mais fácil fazer a categorização dos membros da sua comunidade.
Conteúdo
O próximo passo a ser dado para gerenciar uma comunidade é a produção de conteúdo para nutrir, engajar e capacitar seus membros.
Trata-se de uma fase onde você vai se dedicar para mostrar ao seu público como uma maquina laminadora, por exemplo, pode ser eficiente.
Inicialmente é necessário definir o que precisa ser ensinado para cada uma das pessoas de acordo com o seu posicionamento na curva de comprometimento.
Além disso, é fundamental monitorar as interações de todos os membros para identificar possíveis gargalos de alinhamento ou de desinformação da comunidade.
Comunicação
Por fim, temos o principal pilar da construção de uma comunidade: a comunicação. É através dela que estabelecemos o contato com os membros, alinhamos os objetivos e compartilhamos informações fundamentais para promover um bom espaço de interatividade.
Inclusive, esse último estágio deve ser acompanhado de perto, e ao mesmo tempo estar em constante manutenção.
Para ser ouvido ou ouvir os membros é necessário estar ligado em tudo aquilo que está sendo debatido pela sua comunidade.
É por meio das suas estratégias de comunicação que você vai informar aos membros pontos importantes daquele espaço e irá prestar suporte para possíveis dúvidas.
Conclusão
Dentro de um cenário onde a competitividade entre as empresas está cada vez mais forte, adotar o marketing de comunidade assim como os outros tipos de estratégia é de longe a melhor prática a ser tomada para começar a ganhar destaque no mercado.
A partir do momento que uma empresa passa a investir em uma relação mais aprofundada com os seus clientes, ela passa a ser vista de maneira diferente pelo público-alvo, ou seja, passa a ser preferência. Consequentemente, os resultados começarão a vir.
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