Entender a diferença entre consumidor e shopper é muito importante para que você consiga otimizar suas vendas e tornar qualquer empresa uma verdadeira potência dentro do segmento em que atua no comércio. Desde um empreendimento calibração de equipamentos de medição a uma grande empresa de importações, a análise pode ser aplicada em qualquer negócio.
Embora sejam conceitos diferentes, muitas vezes as duas palavras se confundem, principalmente para profissionais que ainda estão iniciando seus processos de trabalho e ainda não têm muito costume com os jargões do mercado.
O shopper referencia muito mais um estado de espírito que uma pessoa está quando vai comprar um produto ou contratar um serviço. Já o consumidor lida mais diretamente com a negociação, sendo o alvo final delas.
Para exemplificar, um shopper pode ser uma pessoa que compra um produto para terceiros, como um cônjuge, filhos ou outras pessoas. Entretanto, ele não necessariamente irá consumir o produto comprado.
Embora pareça uma diferença pequena, esse tipo de alteração pode mudar completamente a estratégia de marketing de uma empresa de aquecedor de ar industrial elétrico, fazendo-a identificar o foco de suas ações de negociação e como atrair um público maior para seu negócio.
Para um bom profissional de marketing, saber separar estes elementos é uma parte fundamental do trabalho, ajudando-o a identificar o foco de cada tipo de ação e garantindo mais oportunidades de negócio a longo prazo para a companhia.
Em alguns casos, o consumidor pode ser alvo de uma campanha de marketing, atingindo diretamente as pessoas que irão consumir o produto e comprá-lo para uso próprio. Entretanto, em outros casos o direcionamento deve ser ao shopper.
É importante pensar que existem consumidores que são também shoppers, e é possível ter apenas um dos dois. Pessoas que compram para oferecer um presente são shoppers, mas os consumidores são aqueles que recebem o presente.
Esse processo é muito fluido e natural, e por conta disso, para a maioria dos casos considera-se o termo consumidor para todos os elementos, uma vez que essa diferenciação não é tão utilizada no dia a dia.
Entretanto, para gerar estratégias que efetivamente funcionem em sua empresa de produtos para tratamento de água, por exemplo, e ter um marketing direcionado para o público-alvo certo, você deve pensar em cada detalhe para criar mecanismos de engajamento que sejam realmente funcionais.
Diferenças entre shopper e consumidor
Agora que você consegue entender um pouco melhor os conceitos de ambos os termos, é importante determinar as principais diferenças que ambos podem oferecer, principalmente para ajudá-lo a estruturar novas campanhas de marketing que alcancem o público certo.
Vale lembrar que cada empresa é única, e por isso esse tipo de avaliação deve ser individual. O foco de uma companhia de venda de seguro suhai moto pode não ser o mesmo de outra, ainda que ambas estejam trabalhando em um mesmo segmento de atuação.
Por isso, é fundamental que você consiga adaptar estas informações à sua realidade para conseguir atingir resultados realmente importantes e ajudar sua equipe de marketing a otimizar esse tipo de processo.
O principal ponto a se levar em conta é o poder que está nas mãos do shopper. Ele é quem decide quando será feita a compra, em que estabelecimento e até mesmo a forma de pagamento utilizada.
Por conta disso, o shopper tem uma função primordial na negociação e está sujeito a influência que você exerce dentro do ponto de venda, seja ele físico ou digital. Por isso, é importante pensar nesse tipo de atributo para lidar com o shopper.
Um ambiente organizado, bons preços e variedade na hora de escolher o produto são questões fundamentais para um shopper que deseja fazer uma aplicação de insulfilm espelhado, que em muitos casos ainda não se decidiu sobre um produto específico para a compra.
Nesse caso, você lida com o problema ou necessidade que ele apresenta, trabalhando de forma mais direta para oferecer variedade em suas opções e garantindo que o shopper terá um impacto maior na hora de escolher o produto.
Já o consumidor, que não passa pelo processo de compra, tem uma série de outras questões que avalia quando está recebendo o produto, como:
- Aparência;
- Durabilidade;
- Qualidade;
- Funcionalidade.
Todos esses elementos dizem respeito ao consumo do produto como um todo, e não diretamente ao processo de negociação, e eles também devem ser levados em conta quando você está estruturando uma ação de marketing.
Enquanto o shopper se preocupa com questões como preço, local de compra e até mesmo com a marca, uma vez que ele recebe influência direta do local onde está comprando e do custo-benefício do produto ou serviço de analise de falhas mecânicas, o consumidor tem outras preocupações.
O consumidor é um dos principais alvos de propagandas e marketing, uma vez que esse tipo de atividade gera o interesse em consumir um determinado produto, o que dá início a todo esse processo.
Quando o shopper é o consumidor, esse processo se mistura e todas essas preocupações citadas acabam impactando diretamente a negociação. Caso esse usuário tenha uma relação satisfatória, ele pode desejar voltar a consumir sua marca, tornando-se um cliente.
Trade marketing
O trade marketing foi uma das primeiras estruturas que usaram esses conceitos diferenciados para o usuário durante o processo de compra, e essa técnica tem sido aplicada e otimizada desde os anos 1990, quando surgiu.
Nesse período, especialistas começaram a avaliar os hábitos de consumo das pessoas e o varejo entendeu uma necessidade maior de se profissionalizar, otimizando esse tipo de impacto e gerando um interesse maior no mercado.
Um dos primeiros elementos do trade marketing foi entender o comportamento do shopper para gerar um processo mais satisfatório em uma fabrica de produtos veganos, que utilizasse sua motivação na hora de comprar e garantisse uma conversão maior para a empresa como um todo.
Esse processo começou a se popularizar, uma vez que as empresas começaram a entender a grandiosidade do impacto do varejo nas vendas e a importância que o shopper tem nesse processo para conseguir novas conversões.
O trade marketing então visa buscar uma união entre os setores de marketing e vendas de uma empresa, conseguindo fazê-los trabalhar em conjunto para otimizar seus resultados e ampliar a capacidade de produção da empresa.
Durante muito tempo, os dois setores foram vistos como “rivais”, principalmente por conta de ambos lidarem com o mesmo tipo de situação. Quando uma venda não dava certo, ambos os times culpam uns aos outros.
Com o trade marketing, entendeu-se que uma comunicação clara e efetiva das equipes permite um impacto muito mais positivo na empresa, garantindo uma estrutura de ação maior para vender diversos produtos ou serviços.
Entender algumas das principais atribuições do trade marketing acaba sendo uma peça-chave para entender o quanto esse processo pode ajudá-lo a criar estratégias voltadas tanto para os consumidores quanto para os shoppers.
Merchandising
Um dos pilares do trade marketing é conseguir trabalhar o merchandising da marca e suas promoções, seja através de ambientes físicos, como outdoors, banners e até mesmo folhetos, quanto canais digitais, como sites e blogs.
Quanto mais você conseguir destacar a marca no mercado, maior será o impacto de vendas.
Uma vez que você consegue acessar tanto shoppers quanto consumidores com esse tipo de ação, fica na mente do público quando eles precisarem de algo que você oferece, como consultoria tratamento de efluentes.
Situações de compra
Algumas vezes o engajamento deve ser trabalhado ativamente, fazendo com que os shoppers desenvolvam um interesse em particular pelo seu produto ou serviço. Isso é possível através de promoções e ofertas, que acabam chamando a atenção.
Para os consumidores, é possível criar ferramentas de comunicação também, através de degustações ou períodos de teste, lançamentos de novos produtos e distribuição de brindes, o que pode acabar afetando os shoppers também.
Capacitação de equipe
Um dos pontos mais importantes para qualquer negociação é ter uma equipe qualificada, que conheça o produto ou o serviço e que esteja pronta para tirar dúvidas e resolver questionamentos da pessoa que irá consumir o material.
Realizar treinamentos para sua equipe a deixa muito melhor preparada para lidar com qualquer situação que apareça no caminho, permitindo que seus colaboradores tenham conhecimentos adequados para oferecer seus produtos e serviços tanto para shoppers quanto para consumidores.
Considerações finais
Entender as diferenças entre consumidor e shopper pode ajudá-lo a trabalhar de maneira muito mais funcional, otimizando suas atividades de marketing e entendendo a real necessidade de se comunicar com o público.
Com essa diferenciação, você consegue trabalhar de maneira mais adequada, optando por ferramentas importantes de trabalho para alcançar tanto os consumidores quanto os shoppers, atingindo assim um potencial muito maior de vendas.
Empresas que optam por entender essas diferenças acabam conseguindo um destaque muito maior em seu nicho de atuação, conseguindo mais oportunidades de negócios e por consequência vendas que realmente façam a diferença em seu faturamento.
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