Marketing Data Streaming: você sabe o que é isso?

09/06/2020

Vivemos períodos tecnológicos. O consumidor se atualizou e hoje exige mais de todas as empresas com as quais dialoga e faz negócios.

Por conta disso, companhias de diversos portes têm trabalhado para oferecer soluções que façam sentido, como descontos para comprar determinados produtos, serviços personalizados, cartões de crédito com vantagens, entre outras coisas.

Um exemplo? O Carrefour Soluções, que dá ao cliente vantagens não apenas nos supermercados, mas nas drogarias e postos de combustíveis que levam o nome da marca.

Como saber quais são os produtos mais interessantes a serem oferecidos? Quais são as tendências que fazem a cabeça dos consumidores de determinados nichos? Como fazer a escolha de marketing correta?

Fácil: através da conectividade, da troca de dados e da modernização do público consumidor. Falaremos um pouco mais sobre isso tudo abaixo.

Big Data: o que é?

Antes de falarmos sobre data streaming, precisamos primeiro falar sobre o Big Data.

Em um mundo digital e altamente conectado – afinal, as pessoas ficam online o dia inteiro, seja em casa ou na rua, no computador ou nos smartphones -, o fluxo de dados é intenso e constante.

Usuários de todo o mundo fornecem dados pessoais, histórico de consumo e informações sobre as suas predileções em redes sociais, sites de streaming, lojas virtuais e, bem, em todo tipo de plataforma. Isso faz com que cada pessoa que está conectada tenha um rastro virtual e seja uma produtora de dados.

O termo Big Data foi criado para falar sobre o volume massivo de dados gerados virtualmente e que são utilizados especialmente pelas empresas, que observam o comportamento dos usuários para saber o que oferecer e como devem fazê-lo.

Big Data streaming: entenda o conceito

Trata-se do envio de dados de forma frequente, consistente e atualizada. É literalmente o fluxo de informações.

O termo Big Data Streaming foi criado para descrever o fluxo de informações relacionadas a uma determinada estratégia, contexto ou pesquisa, permitindo que se possa acompanhar o que é produzido, as reverberações de campanha, os posicionamentos e o crescimento de textos, pesquisas e afins em tempo real.

Um bom exemplo de data streaming, para que o termo fique mais compreensível: quando entramos em nossas redes sociais, interagimos com outros usuários, visitamos novos perfis, clicamos em anúncios, fazemos comentários ou adicionamos amigos, estamos fornecendo informações novas sobre nós e sobre o nosso comportamento online.

O data streaming, como se pode imaginar, é bastante utilizado em estratégias de marketing digital, especialmente por empresas de médio e grande porte, que possuem certo orçamento para investir em campanhas digitais e monitoramento.

A Internet das Coisas (Internet of Things ou IOT), conceito que se refere à conexão de objetos com a rede virtual, também anda lado a lado com o big data streaming. Quando falamos sobre inteligência artificial, realidade aumentada, secretárias como a Alexa e similares, estamos falando sobre transmissão frequente de dados.

Marketing data streaming

Qual é a melhor forma de entender o comportamento e as preferências do seu consumidor? Ter acesso às suas interações não apenas com a sua marca, mas em todo o ambiente virtual.

O processamento de informações, neste caso, está diretamente ligado ao tipo de conteúdo que será oferecido, em outro momento, ao público consumidor.

O marketing data streaming é a conexão de todos os canais de contatos que o consumidor teve com a empresa, para que a companhia possa fazer a coleta e o processamento de dados e, então, criar métricas.

Através do marketing data streaming, as empresas podem unificar a sua base de dados, para saber quem é o cliente, onde ele interage, o que costuma comprar, o quanto deseja investir, quais são as suas percepções sobre a marca e etc, para fazer a proteção de informações sigilosas e para criar novos recursos tecnológicos.

Um estudo feito pela Future Today Institute e apresentado no SXSW de 2019 reitera a importância da tendência e fala também sobre o real time machine learning, o aprendizado de máquina em tempo real (ou seja, o processamento de dados em segundos, com análise e previsão de cenários possíveis de compras).

Exemplos de aplicação na vida real

Podemos falar sobre duas grandes marcas: a Nike e o Walmart.

A loja flagship da Nike, que está em Nova York, se utiliza de dados fornecidos por usuários que fizeram o download de seus aplicativos para saber quais são os produtos mais desejados, quais são as demandas (a linha de produção, inclusive, pode ser afetada por isso) e até as tendências que devem tomar conta do mercado.

Todas as interações de usuários no aplicativos são processadas em tempo real, permitindo que a empresa saiba o que oferecer, quando oferecer e, claro, para quem oferecer.

O Walmart, por sua vez, criou o Walmart Open API, sistema através do qual os parceiros da marca podem consultar o fluxo de vendas em tempo real.

Através do fluxo atualizado de informações, o Walmart vê quais são os corredores menos interessantes aos consumidores e, então, disponibiliza cupons de descontos para produtos daquele setor (o que aumenta as suas vendas).

 

Mas e a sua empresa? Como você tem usado os dados coletados para aumentar a performance das suas vendas e os lançamentos dos seus produtos?

 

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