Covid-19 e buscas orgânicas: veja o que mudou no mundo das compras online

28/07/2020

A pandemia do novo coronavírus tem causado modificações significativas em todo o planeta: além de ter infelizmente vitimado centenas de pessoas, ela aumentou o número de demissões, fez com que o sistema home office se tornasse uma opção para diversas empresas e mudou os hábitos de consumo, higiene e compras online.

O isolamento social, recomendação expressa da Organização Mundial de Saúde, colaborou também para o aumento das compras em ambiente virtual: de acordo com dados divulgados pelo E-commerce Brasil, 61% dos consumidores aumentaram o volume de compras online desde o início da pandemia.

Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a tendência em questão, fornecendo dados que auxiliam na compreensão do novo perfil de consumo do brasileiro. Para além disso, listaremos alguns dos produtos mais comprados. Confira.

COVID-19: como a pandemia alterou o fluxo de compras online?

Segundo o estudo “Novos hábitos digitais em tempos de Covid-19”, feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e pela Toluna, a crise do novo coronavírus fez com que varejistas buscassem novas maneiras de manter os negócios em operação.

Além do aumento do consumo do brasileiro, houve o aumento na quantidade de lojas virtuais.

O estudo afirma que 61% dos consumidores que fizeram compras online durante a pandemia aumentaram o volume de compras. Em 46% dos casos, o aumento de compras foi maior do que 50%.

O sistema de delivery também recebeu atenção: a compra de alimentos e bebidas para consumo imediato cresceu para 79% dos entrevistados. Trata-se de uma modificação de hábitos realmente significativa.

Aumento da demanda nas compras online x aumento de prazos

Muitas lojas receberam mais pedidos, o que fez com que elas tivessem que rever a sua logística.

Se a situação era um pouco caótica no início do isolamento social, aparentemente as empresas aprenderam como lidar com a nova demanda: cerca de 80% dos clientes estão satisfeitos e 57% deles consideram aceitável que os prazos de entrega tenham aumentado.

Para depois da quarentena, a tendência é que o mercado online continue forte: dos entrevistados, 70% afirmaram que pretendem continuar a comprar mais em ambiente online, em sites e aplicativos.

Para os empreendedores, comerciantes e autônomos, fica claro que é preciso investir mais no ambiente virtual, seja através das redes sociais, dos aplicativos de delivery ou dos sites mais complexos. A compra via internet é uma tendência que veio para ficar.

Quais foram os produtos mais comprados durante a quarentena?

A revista Exame publicou, no início de maio, informações sobre o desempenho de diversos setores do e-commerce durante as primeiras semanas de abril. A pesquisa original foi realizada pela Criteo, empresa de tecnologia voltada para profissionais do setor de marketing.

A pesquisa em questão foi feita através da análise de bancos de dados de 80 países, de mais de 20 mil plataformas de e-commerce e de dois bilhões de compradores: trata-se, portanto, de um estudo bastante aprofundado.

Após o início da quarentena oficial instituída em São Paulo, no dia 24 de março, houve aumento significativo na comercialização de snacks, como biscoitos, balas, salgadinhos e chocolates. A categoria teve aumento de 722% durante a segunda semana de abril.

O fechamento de espaços físicos, como bares, restaurantes e similares, fez com que as vendas online de supermercado disparassem: o setor, também durante a segunda semana de abril, teve alta de 233% em relação ao mesmo período do ano passado.

Eletrônicos, dispositivos fitness e produtos para proteção individual

O comércio online de televisores teve alta de 191%, mas o grande vencedor da categoria de eletrônicos foi outro: os jogos eletrônicos tiveram alta de 315%. A venda de notebooks, por sua vez, aumentou 169%, enquanto a comercialização de roteadores teve aumento de 193%.

O aumento de produtos voltados para a prática de exercícios físicos indoor, como a yoga e o Pilates, também foi significativo: artigos dessas áreas tiveram crescimento de 387%. As pulseiras inteligentes, que contabilizam calorias, fazem a contagem de passos e auxiliam no monitoramento cardíaco, cresceram 513%.

A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), por fim, trouxe os seguintes dados:

  • as vendas de álcool em gel cresceram quase 5000% entre fevereiro e março, na comparação com o mesmo período do ano passado;
  • as vendas de inaladores subiram 900%;
  • termômetros tiveram aumento de 843%;
  • produtos para higiene íntima tiveram as vendas aumentadas em 98%;
  • luvas cirúrgicas, que têm sido usadas para fazer compras presencialmente em supermercados, tiveram aumento de vendas de 118%.

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